domingo, 5 de setembro de 2010

5 de Setembro

Não há lugar ruim, que não possa ficar divertido com amigos. Aqueles que podem olhar pra você os dois começarem de alguma coisa que nenhum dos dois sabe, mas naquele momento faz todo sentido (ou sentido nenhum). Aquela risada leve e descompromissada que mostra o melhor tipo de felicidade, a pura, sem razão nem importância, apenas inunda o ar e espalha sorrisos por todos os rostos. Dormi na casa de um amigo ontem, e percebi que duas cabeças doidas pensam mais doideiras do que uma, e que a cada palhaça a vida parecia mais leve e eu só pensava em continua rindo. Além disso, as longas conversas sobre filmes fizeram até uma mulher pedir informação sobre um na feira (eu ri disso também). É bom ter amigos, e não teria graça viver sem eles.

Voltei hoje pra casa e assisti a dois filmes seguidos. Nada como passar uma tarde de domingo assistindo comédias românticas em baixo do cobertor, era simplesmente revigorante, parar e inspirar aquelas histórias que parecem que nunca iram acontecer e se sentir carente por não ter alguém para abraçar e beijar daquele jeito.

Depois de uma tarde enterrado num sofá com cobertor cheirando a mofo eu nunca pensei que um banho seria tão revigorante. A água quente rolava pelo corpo, enquanto eu relaxava e esvaziava minha mente pensando no drama do ultimo filme que eu havia assistido (P.S. Eu Te Amo) e passei a pensar em emoções. Emoções que ultrapassam as barreiras sentimentais e inundam as físicas no trazendo tremedeiras, faltas de ar, dores, náuseas e mais uma infinidade das quais não entendíamos por que aconteciam, mas era necessária somente uma emoção para desencadea-las. Vi que não existem emoções ruins, mas sim sensações diferentes, cada uma com sua característica, que compunham a nossa estrutura, já que até rosas tem espinhos, e nós precisávamos daquelas que julgávamos ruins mais até do que as boas, para nosso amadurecimento e controle pessoal. Um Equilíbrio.

Boa Noite

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