quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Se bobear, se pá... Já foi.
Foi e não voltou, disse que voltaria... Mas não voltou.
Correu! Isso mesmo. correu para algum lugar desconhecido... Distante.
E agora resmunga na minha cabeça, choraminga... Xinga.
E ainda assim não volta.
Para onde foi? Foi para algum lugar profundo... Foi parar dentro da minha cabeça.

Ai, essa malvada, essa tal de “Arrependimento”.

domingo, 29 de setembro de 2013

29 dia - Setembro de 2013 (Sóbrio)

E mais um mês de setembro vai chegando ao fim, e estou aceima de tudo sóbrio.

Sóbrio...

Sóbrio a respeito do que vira, e do que tenho que fazer. Sem muitas esperanças infinitas, expectativas, anseios, aquela ânsia de correr e pular de cabeça.

Ainda tenho meu impeto, e esse cresce a cada dia. Mas agora cada paço vem acompanhado de um pensamento, (sim ou não). Cada um deles tem um peso diferente agora, errar ainda é possível (é é preciso se aproveitar enquanto pode), mas não da mesma forma de poderia errar antes. Não mais...

Eu, brasileiro, 18 anos ... e com a muito a fazer.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Idealizava como Ninguém

O que fazer, Laura? Se teu amor subiu as escadas? Subiu e sumiu...

O que fazer Pedro, se só olhar não a segurou? Não a abraçou...


O que fazer rapaz, se a vida não é como queria?
Se o amor que lhe prometeram quando criança não veio?
Se o sucesso não veio?
Se o dinheiro não veio?

Não veio? Tinha mesmo que vir? 

Era para ser assim, ou simplesmente deveria ser do jeito que simplesmente é? 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Pontualidade

Ela fugiu,
mais uma vez a vi desvanecer entre meus dedos
passar raspando.

Corri até,
não poderão dizer que eu não tentei
E nossa, como eu tentei!

Mas mais uma vez ela me escapou,
Escapou como uma galinha de se safa por entre os dedos e se põe a correr
Escapou como uma mestra.


Continuo a persegui-la... Um dia ela será minha. 

24º dia - Setembro 2013 (Percepções)

A 5 dias para o fim do mês eu me pego pensando nas relações com as pessoas ao redor, e caramba, o quanto elas são importantes? É difícil até de mensurar.

É impossível deixar de lembrar daquelas que se tornaram mais fracas, mais frágeis, que se distanciaram durante o tempo. Mas o que mais chama a atenção é o quão forte algumas ficaram, o quanto puderam aguentar e o quanto parecem se fortalecer mais e mais com o tempo.

É agradável e assustar não poder mais imaginar a vida sem algumas delas. Afinal, já é uma vida. Etá tomando forma, peso ... anos anos pesam (outra coisa que eu tenho percebido). Pequenas passagens de tempo parecem eternidades quando se é mais novo, porque não se tem muito com que comparar, afinal, comparando com o que já se viveu aquilo é muito. (em parte ainda é)

Outra coisa, percebi o quão condicional eu tenho sido, os "meio que", "como se", "eu parte" recheiam meus textos. Bom ou ruim? Não sei.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

23º dia - Setembro de 2013 (O Antes e o Agora)

E então me vejo maior de idade. O que mudou? (pelo perdão da palavra) Porra nenhuma!

Nada ao redor eu digo, mas algumas coisas passar a mudar na minha cabeça. As coisas parecem mais pesadas agora, o mundo é mais pesado. Minha responsabilidades eram grandes, mas, sendo sincero, era quase como se o fato de eu ser "novo demais para elas" funcionasse como um plano pano: Em caso de fala, ele era muito jovem para isso. Eu sei, eu sei, juventude não é desculpa para mediocridade. Mas era assim que eu me sentia.

Tomar para mim uma expectativa maior, eu que estou fazer isso ou o meio entorno me impôs? Pois bem, acho que cabe a mim, nos próximos meses descobrir.

Externamente, como todo setembro, vejo o tempo mudar. Agora chove, chove com frequência. Nesses poucos dias de primavera já choveu mais que todo o mês anterior. A umidade e o calor vigoram agora, e o verão vai se aproximar cada vez mais rápido agora. E hora de viver, sem deixar de pensar.

Deixe as flores abrirem, deixe os tempos mudarem... deixemos a primavera entrar.


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

16ª dia - Setembro de 2013 (As Expectativas)

Fazendo uma comparação com o período que precedeu os meus 15 anos com os que precedem meus 18, a principal diferença que eu observo é a expectativa. Naquela época minhas expectativas era maiores que... maiores que... maiores que eu! Tudo era muito esperado. Aguardava pelos meus quinze anos como se eles fossem a porta para a vida (e de certa forma realmente foram). Espera uma espécie de emancipação, algo que me leva-se a um nível que na minha cabeça seria compatível com o que eu pensava, como o que eu queria.

Pra a minha sorte (ou talvez não), toda essa expectativa acabou se cumprindo, não do jeito que eu queria, mas se cumpriu. Passada toda a animação, todo  frenesi dessa realidade diferente (Falemos logo, comecei a trabalhar), tudo aos poucos foi se tornando mais descolorido, era exatamente o que eu havia e imagina, e ainda assim algo parecia estar faltando. Me dediquei, corri atrás de tudo que pudesse fazer de melhor. A rotina passou a me sufocar aos poucos, me sentia estagnado, aquilo era tudo?

Bem, as coisas mudaram, e começaram a acelerar. Minha rotina virou de novo e a palavra que era recorrente na minha boca era "SONO"! As horas de sono eram poucas e o trabalho era grande. Mas a relação com o que eu esperava não era a mesma dos meus quinze anos, na verdade nunca mais foi.

Estamos bem próximos do dia, o derradeiro momento em que se finca a bandeira e perante a lei, se é mais velho, nesse caso, se é maior de idade. Mas não carrego expectativas de que isso mude algo, que isso vá fazer a minha vida mudar de alguma forma. Como disse anteriormente, será só mais número, pois parando pra pensar, parece que envelheci bastante nesse meio tempo (não é a toa que já disse que eu tinha 26).

Mas enfim, pensar sobre como a expectativa foi decisiva para mim naquela época e agora não representa quase nada levanta perguntas sobre esse sentimento. A Expectativa. Como ela nos guia nos primeiros anos de vida, e como parece mudar mais adiante. Schopenhauer diria que ela a causadora de todas as mágoas e decepções. Nossa relação, nossa forma de lidar com a expectativa muda durante a vida? Ou é o caminho que nos ensina a talvez não confiar tanto nela? Schopenhauer está certo?

Bem ... Boa noite

sábado, 14 de setembro de 2013

14º dia - Setembro 2013 (Na madrugada, onde me sobra tempo)

2h16 - Ufa! Olha, vou dizer que eu adoraria ter escrito algo, ter feito essa reflexão diária assim como fiz a três anos, mas e o tempo? Onde está? Acho que eu esqueci justamente a 3 anos atrás. E foi essa a vida que eu escolhi.

Nos últimos dias tenho pensado bastante sobre a importância do erros, e como eles fazem parte do nosso crescimento. No meio disso uma frase me chamou atenção: "Eu nunca faço o mesmo erro duas vezes, eu costumo fazê-lo cinco ou seis vezes só para ter certeza". E poxa, isso não podia ser mais verdade. Quantas e quantas vezes já cometi o mesmo erro, apenas por desatenção, mas principalmente por achar que as coisas poderiam ser diferentes nas respectivas segundas, terceiras ou quartas tentativas. 

Aprendemos mesmo é batendo com a cara na parede, indo, provando e fazendo! Muita coisa tem funcionado assim pra mim, principalmente nos ultimo seis meses. Seria mais fácil se eu simplesmente aprendesse da primeira vez, ou se só tivesse um mapa? Talvez não. Errar, quebrar a cara, se dar mal, pode ser é ruim. Mas eu estou feliz com as minhas cicatrizes e com a consciência de que não farei a mesma coisa de novo (não nas mesmas circunstâncias).

17h19 - A dois anos atrás, eu pensava ser maduro. Pensa ser maduro para a minha idade (e muitos acabavam concordando comigo), pensava ter consciência de coisas que pessoas da mesma idade que eu nem imaginavam. E poderia até estar correto (humpf). Mas hoje, percebo que eu não conseguia ver nem a borda da tigela, e que nossos horizontes podem expandir com tal voracidade que pode nos deixar tontos ... atordoados. Já não penso daquela forma, há muito na vida a ser visto, descoberto. Há tanto a ser sentido, a ser entendido. 

Me deparei a alguns dias pensando em alguns aspectos que costumava pensar "puxa, com relação a isso eu sou maduro pra caralh*" e percebi que eu não passo de um bebezão de fraudas quando o assunto é esse em questão. 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

03º Dia - Setembro de 2013 (Sobre a passagem do tempo)

É engraçada a forma como tempo passa... Como amadurecemos. O processo de crescimento do ser humana avança tanto nas duas primeiras décadas de vida que ao olhar para trás, um curto espaço de tempo atrás, vemos que já não falamos da mesma forma, não agimos da mesma forma e muitas vezes já não andamos com as mesmas pessoas. Já não somos os mesmos que éramos ontem. 

Esse mês começou e eu mal percebi, o senti em Agosto, mas agora estamos nele e os dias têm voado como horas. Tanta coisa mudou desde que dediquei à esse mês essa reflexão. Ufa! 

É tempo de crescer, expandir os horizontes e ver que tudo o que estava atrás não era nem mesmo a ponta do iceberg. 

A ultima vez que me dediquei verdadeiramente e esse exercício foi em 2010, estava eu prestes à completar 15 anos. Pouco ou nada fiz em 2011 ou 12. Agora estou eu, três anos depois, não para um mês de egocentrismo romântico, mas de redescobrimento. 


Meus 18 se aproximam, mas são tão simbólicos. São só mais um número. E que venham, serão bem vindos, para condizer com a minha realidade. 


terça-feira, 14 de maio de 2013


Arrebatou-me de surpresa toda a movimentação, não conseguia perceber de onde vinham ou como me seguravam, mas quando dei por mim dois sujeitos vestidos de preto já me seguravam um em cada braço. Sem exprimir qualquer força aparente eles conseguiam evitar toda tentativa minha de fugir, por mais que eu tentasse, empurrasse, pulasse ou forçasse, eu não conseguia escapar daqueles que me prendiam. Da penumbra surgiu o terceiro, igualmente vestido de preto, que avançou contra mim com o punho cerrado. Esforcei-me no limite de minhas forças, mas não me movi um centímetro e o punho acertou em cheio meu estomago. Minhas pernas tremeram e cederam com a dor que se espalhava, queimando todo o meu abdômen. Os outros dois me libertaram, como se seus braços sublimassem através dos meus, e os três seguiram novamente para a penumbra gargalhando, mas não sem antes olhar para trás e permitissem-me que visse seus rostos. A dor se atenuou sobre o impacto daquela imagem, nos rostos dos três tudo o que eu via era apenas o meu próprio...


terça-feira, 7 de maio de 2013

A Deriva


E eu, 
Sempre tão bobo,
Sempre tão melancólico,
Não percebi o trem partir.


Não trouxe fogo, nem alimento
E o inverno sussurra em meu ouvido
a doce, porem fria, canção da noite.

sábado, 4 de maio de 2013

(Des)locado



Tire vontade de mudar,
Fui ao longe, fui além,
Mas deixei pedaços pra trás,
Pedaços que me chamam,
Gritam-me
Toda vez que minha mente viaja de volta.

Doe não olhar para trás,
Mas machuca mais ouvi-los gritando.

– Volte, volte!
Mas já fui... Sem nunca ter partido.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Sobre o desafio de permanecer vivendo

As vezes é difícil permanecer forte, de cabeça erguida. A vida é difícil, permanecer lutando é difícil. As vezes as coisas vão além no nosso controle, da nossa compreensão. Continuar tentando é o que nos torna diferentes, mas é cansativo permanecer nadando contra a maré. Talvez estejamos só fazendo tudo do jeito errado. Talvez o sentido seja o oposto e nadar contra a maré não é a coisa certa a se fazer. 

Depois de tudo isso, ainda é importantíssimo ressaltar: Continuemos nadando. Não sem rumo, a deriva, só por nadar. Que nademos por algo, e continuemos assim. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Aceno sem reciproca


Das partes que se tocam,
pessoas que se vão,
Sobre os deslocamentos não há mais nada a declarar?

Das malas,
dos abraços,
Sobre essas despedidas não há nada a declarar?

Por favor, peço que não partam!
Não sem antes me deixar um “Olá”.
Sobre os Olá’s não há mais nada?

Nada?

Adeus.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Indiferentes


As desculpas não salvarão o mundo
De tamanha fraqueza de nossa ganancia,
Consumindo pessoas, consumindo vidas.
Arranca esse código de barras do teu pescoço.

Descartáveis são os abraços
Que mal existem mais.
Descartáveis são as pessoas.
Somos todos de plástico.

Arranha-céus não nos confortam
e a pedra do chão só não é mais fria que a do peito.
A chuva cai
E ninguém viu o morador de rua desaparecer.