segunda-feira, 27 de setembro de 2010

27 de Setembro


13h30min

Histórias deixam marcas, tanto em quem escreve, quanto em quem lê. A dois dias, no sábado, eu vi as marcas que foram deixadas em mim pelo “Caçador de Pipas”. Estava no ônibus, indo para casa quando folheei a ultima página e senti as ultimas palavras de Amir ecoarem em minha mente. Fechei o livro, tirei o marcador e analisei com os olhos e com os dedos a capa que fora a porta de entrada para aquela história. Abracei o livro fechado contra o peito enquanto sentia as ultimas emoções que aquele livro me passou antes de devolvê-lo a prateleira. Mais tarde, sentado em minha cama com os joelhos entre os braços, olhei o Caçador de Pipas na prateleira, fechei os olhos e vi a silhueta de Hassan, Amir, Soraya e Sohrab serem levadas pelas areias do tempo, e vi surgirem Polly, Digory e Tio André, os personagens da primeira das sete “Crônicas de Narnia”.

17h40min

Se você já sentiu vontade de quebrar uma cadeira na cabeça de alguém, então sabem como eu me sinto agora. Eu queria estar em casa, vendo um filme, e não aqui, na escola. Eu preciso de um pouco de silêncio. Pra me colocar de volta no meu eixo.

18h

Em um céu calmo e claro
De Primavera
Um estranho pássaro voa
Livrando-se de uma espera.

A Espera da qual se trata
É uma espera pelo vôo
É uma espera por um céu claro e azul
Por um céu de primavera.

22h30

Um romance pode fazer parecer que a vida é maravilhosa em cada um de seus defeitos (é pode ter certeza que sim), mas essas histórias cinematográficas acontecem de verdade? Esses amores avassaladores que levamos por toda a vida. Será que existem? Sempre me imaginei vivendo um deles, talvez no futuro. Por enquanto eu ainda tenho que me preocupar em conseguir andar com as minhas próprias pernas.  

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