No estado em que minha poesia,
No momento se encontra,
Desfalecida sobre o caminho
De tão densa infantaria.
Não haveria motivo,
Para então levantá-la,
Já que o óbito,
Já encarregara seu destino.
Fria e pegajosa,
Em suas linhas se estendem,
Ó derradeira poesia,
Que um dia fora tão corajosa,
Agora fende em sono profundo,
Sem mais nenhum dedo de prosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário