Aqui estamos novamente, e o que podemos extrair desse ano
que se passou? Não sou eu quem deve dizer, mas pesar os prós e os contras e
determinar o que deve permanecer e o que deve ser alterado é algo que se deve
fazer, algo que sempre acaba sendo deixado apara hoje (31 de dezembro).
As mudanças sempre são deixadas para os inícios: segundas-feiras,
dias 1º de mês, e como agora, de ano. Sempre adiamos o importante para os
inícios. Admito também que facilita bastante, ter um estimulo para começar com
algo novo em um momento de início, amas não sou só eu o único que pode dizer: “Às
vezes nos perdemos em nossos começos”.
Aguardamos tanto os inícios, colocamos tantas expectativas
sobre eles, que acabamos nos esquecendo de preparar a nós mesmos. Deixamos tudo
ao encargo do tempo, como se o início por si só já fosse responsável por nossas
mudanças. Então, no meio do percurso, percebemos que nos apresentamos da mesma
forma ou talvez até pior do que estávamos antes do início, antes da chamada “mudança”.
Deixamos sobre a responsabilidade do destino, mudanças que
deveriam ocorrer dentro de nós mesmo. E, quando vemos que a mudanças de
despedaçou pelo caminho, seguimos arrastando nossos pedaços até o próximo
início.
Por muitas vezes, durantes os “meios”, nos vemos agoniados,
sem saída, quase asfixiados em nós próprios anseios, nas expectativas
depositadas sobre nós e nos nossos próprios sonhos que não conseguimos parar. Mesmo
desmoronando por debaixo de nossas máscaras sociais nos forçamos a prosseguir,
nos segurando por pouco a beira de nossos próprios precipícios internos.
Carregamos tanto ao longo do percurso que acabado com o peso
de nossos “mundos” nas costas. Mas, ainda é importante ressaltar que parar por
um dia, por uma hora ou por um mínimo minuto, durante esses momentos, não vai
fazer a Terra aparar de giras.
O mundo pode aguentar. Nossos “mundos” não vão rachar ao meio
se parar para pensar e medir algumas coisas por um período de tempo. Não precisamos
nos mostrar fortes 24h por dia, 365 dias no ano. É claro que encontrar força
dentro de nós é importante,a mas ainda assim, parar não vai matar.
Concluindo, inícios são ótimos pontos de partida, mas não
podemos nos esquecer que o verdadeiro gatilho inicial tem que partir de nós
mesmo. E que não há problema em parar no meio do caminho, olhar ao redor e
traçar uma direção diferente, em um ritmo diferente. Ano novo e tempo de
mudança, mas não é o único.
FELIZ 2012
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