sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Década


E aqui estamos nós mais uma vez, desejando a todos o melhor dos sentimentos e realizações surpreendentes, nessa corrente que une todo o mundo nesse espírito de felicidade, amor e agradecimentos por aquilo que conseguimos e por aquilo que ainda iremos conseguir.

Mas hoje, 31 de dezembro de 2010, chegamos também ao fim de uma década, a década da evolução. Desde 2000 até aqui o mundo girou muito, e tudo que naquela época parecia o comum mudou drástica e completamente, mas ainda com o mesmo espírito de melhorias, rumo ao futuro, à tecnologia. O que antes demorava anos para ser desenvolvido e projetado, hoje ocorre em questão de meses, as evoluções em tudo que utilizamos em nosso dia a dia são tão rápidas que você compra um aparelho de ultima geração hoje e na semana seguinte já tem um novo lançamento.

Essa foi A DÉCADA da evolução. A década que pode até ser chamada no futuro como o fim da era contemporânea, e o início da já especulada era Pós Contemporânea. E sabem o que é mais legal? Nós fazemos parte dela, por mais que a maioria de nós nasceu na década passada, quem construiu e construirá as próximas décadas somos nós.

Então, vamos nos esforçar para mostrar que podemos, como nossos pais e avós fizeram nas décadas passadas, mudar e construir as décadas futuras. Não deixar o planeta vivar o lixão super quente e molhado, encontrar a cura para doenças até agora incuráveis, esse tipo de coisa. Esse é o futuro, e espero que estejamos todos nele.

E pra quem pensou que o mundo ia acabar em 2000, acho que chegamos bem longe.

FELIZ ANO NOVO.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Expectativa

Em minhas expectativas,
Mantenho-me calado,
Berrando incessantemente,
Por um instante de sanidade,
Enquanto a ansiedade me consome,
Antes mesmo que o anseio se cumpra.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Enterrado Vivo (Burried)

O suspense psicológico dirigido por Rodrigo Cortés tinha tudo para ser o suspense do ano, eletrizante, agonizante e profundamente perturbador. Pois é, TINHA.

O simples abandono de detalhes ou as contradições, tanto do enterrado quanto das pessoas que falam com ele que acontecem durante todo o filme são tristes e quase criminosas, como o celular milagroso que faz DDI sozinho e tem a melhor cobertura que existe sobre a face da terra – ou no subterrâneo no caso. Ou a bateria que era pra ser economizada, mas isso parece sumir da cabeça do personagem em lapsos de memória.

Uma péssima sucessão de fatos, um seqüestrador estúpido, um mocinho estúpido, agentes do governo estúpidos, bem... Um filme estúpido.

A atuação de Ryan Reynolds é impecável, impecavelmente péssima. O Desespero e raiva expressada pelo ator parecem mais birra de criança do que a de alguém que foi enterrado vivo. Você pode até tentar se imaginar na situação dele, mas NÃO DÁ, ele não convence nem um pouco.

O filme se desenrola de tal jeito, com todos ignorando ele no celular milagroso que você chega a perder o foco, e achar que tudo não passa de uma armação ou coisa do tipo, e ele não está enterrado coisa nenhuma (e seria até melhor se fosse assim).

São aplicados situações de perigo a mais no filme, talvez pra passar um desespero que realmente não seve. Até quando o ator tenta manter a calma ele não convence, deixando as pessoas na sala entediadas e sonolentas. O jeito pra passar a 1 hora e meia de filme (que mais parecem 3) é fazer piadinhas com as coisas idiotas que se vê na tela.

O estilo dogma apresentado, se ouvindo a respiração carregada do ator e observando a cena pela luz de um isqueiro, lanterna ou celular foi o único ponto forte em filme fraco.

Saímos da sessão com o que poderia ser uma história fantástica, entediados, arrependidos e frustrados. Com certeza encontraram algo melhor pra ver no cinema do que isso, até a animação MEGAMENTE vale. Nota 4 pela idéia.



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Chuva de Verão


Nuvens cobrem o céu,

Que há alguns instantes estava azul.

A umidade sobe,

Posso senti-la no ar.

O vento sopra forte,

Levando sorrisos ao sol.

As primeiras gotas caem,

Pesadas, sobre minha pele.

Os raios e a trovoada,

Esses vem depois.

A água cai em peso,

Carregando o que pode e o que não.

Mas passa rápido,

Deixando no lugar de origem,

O céu que já foi, e agora é de novo azul.

Planos

Fazemos planos
E tecemos teias,
De um destino,
Que nem ao menos conhecemos.

Acreditamos, ingênuos,
Que tudo correrá
Como no imaginado,
Ainda mais ingênuos.

Esquecemos então,
Que o destino não escolhe
Nem hora nem lugar.
E por uma folha que se desprende da árvore,
Tudo pode acabar somente nos planos.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Eu ...

Cabelo em leves ondas, curtos, sob minha cabeça. Em um tom de castanho escuro, quase preto. Olhos, de pupilas dilatadas quase que naturalmente, sem nenhuma razão aparente, circundadas por íris castanhas, brilhantes. Nariz arredondado, marcado pelos males da adolescência que ainda se estende. Lábios redondos e compridos, puxados nos cantos. Rosto retangular, sem nenhum segredo. Ao contrário da minha mente, essa guarda caminhos que até eu mesmo, ainda desconheço.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Deformado

Com meus sentidos deturpados,
Eu tateio as paredes,
Em busca da saída.

Em meus dedos calejados,
Encontro sinais,
Das vidas escondidas.

Meus sentimentos deformados,
Não me ajudam a pensar,
No que devo fazer,ou onde devo parar.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

!

Seguir uma rotina torna uma pessoa valorosa. E acapacidade de inovar essa rotina com detalhes a torna Especial.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

!

Hoje, estou mais certo do que nunca, de que não sei coisa alguma.

Será ?

-- O que doe mais? Esperar ou partir?

-- Os dois doem. Cabe a você escolher.

-- Não quero ... eu não ...

-- Você não quer.

-- Não.

-- Então fique.

-- Não posso. Mas também não consigo ir embora.