sábado, 9 de outubro de 2010

Caneta

A caneta despeja a tinta
Sem compromisso ou culpa
Sobre o papel branco.
Não tem inibições ou vergonhas
Somente escreve.
Sobre letras redondas e finas
Ou tortas e quebradas
Não interessa para a caneta
O que importa, é a vontade pela tinta.
Tomando formas, as idéias,
Fluem pela caneta
E a tinta mostra
O que se pensa, conforme a mão manda.
A mão que segura a caneta,
Pulso firme ou pulso frouxo,
Pressiona a tinta,
Permanente, marcando o papel.
A caneta, a mão e a tinta.
Idéias fluem no papel.

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