terça-feira, 13 de julho de 2010

A Janela da Alma

A chuva cai
Gelada,
Enquanto eu,
Escondido no meu quarto,
Observo-a cair
Pela janela.

Vidro é frio,
Como a água
Mas eu não sinto a água,
Somente o vidro
Que transparece
O nublado através dele próprio.


A luz acinzentada
Que entra pelo vidro
Transparece,
O frio que faz lá fora.
A temperatura aqui é confortável
Mas eu não a sinto (Neutro).


A paisagem é bicolor
Exceto pelas folhas da árvore
Que verdes
Tornam a cena viva.
Viva como a minha alma
Que mesmo escondida
Ainda respira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário