Para o fim de todos os efeitos
As causas já não existem mais,
Agora mover-se é um defeito,
Mas isso não me assusta mais.
A decisão foi tomada
De forma definitiva e absoluta.
A partir daí nada mais se move,
Só há estruturas, torpes e resolutas.
Por falta da causa
O efeito se partiu,
O que restou foi a culpa,
Culpa de quem desistiu.
Desistiram, e por pior, sem motivo,
Dando azo ao acaso dos tempos.
Não deram importância a aqueles que lutavam,
Não relutaram em debandar. Só poeira ao vento.
E por mais que o efeito,
Pela causa se refaça,
Ainda não haverá causa
Que lhe sustente além da farsa.
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